A parentalidade impactada pela ciência

Pais sentados à mesa com um bebê sendo alimentado

Os avanços da ciência proporcionam melhora na qualidade de vida. Como ela pode ser ainda mais útil, e trazer mais tranquilidade, para a parentalidade?

As pesquisas científicas são fundamentais para estudar formas eficazes de diagnosticar e tratar doenças, além de tantas outras questões que cercam nossa vida e nosso cotidiano. 

Por isso a ciência é essencial, ela proporciona a tomada de decisão consciente, à medida que mostra quais são os prejuízos e ganhos de cada caminho a ser seguido. A partir de estudos científicos descobrimos as diferenças entre as dietas alimentares ou tipos de exercício físico e seus impactos na saúde, por exemplo.

A aplicação desses conhecimentos vai além da área clínica. Através da divulgação científica que atinge a população geral, uma pessoa pode escolher, por exemplo, qual dieta alimentar seguir de acordo com suas vantagens e desvantagens. Assim, ela tomará uma decisão consciente das desvantagens caso não escolha a opção ideal.

Dessa forma a ciência molda a medicina, a tecnologia, e diversas outras áreas. Mas como a ciência pode impactar a parentalidade? Será que ela é sempre positiva?

Impacto da forma de comunicação na parentalidade

Uma parte considerável da ciência é feita com o objetivo de proporcionar uma maior longevidade e/ou maior qualidade de vida às pessoas. São inúmeros os estudos que avaliam diferentes formas de manter corpo e mente saudáveis, não só em adultos, mas também em crianças. Assim indica o que pode afetar positiva ou negativamente o crescimento e o desenvolvimento. Porém, a maneira como os resultados científicos são comunicados muitas vezes tem implicações negativas, inclusive na parentalidade.

A parentalidade é o cuidado parental, aquele em que os pais se dedicam à prole, para que tenham maiores chances de sobrevivência. No caso de humanos, os cuidados envolvem também comportamentos sociais.

Com a popularização do acesso à internet, há um bombardeamento de informações sobre as melhores formas de cuidar dos filhos, em todos os aspectos: nutrição, sono, comportamento, educação, desenvolvimento, e muitos outros. 

Pais e bebês sendo bombardeados por tantas informações

Mas a melhor forma é subjetiva, ela envolve um custo-benefício na relação familiar, pois não envolve só o que a criança vai ganhar com aquele método, mas também o quão custoso será para os pais. 

Cada uma das diferentes formas de introdução alimentar, por exemplo, têm seus prós e contras, e cabe aos pais, junto com profissionais de saúde, decidir a melhor forma para seus filhos levando em consideração rotina e estilo de vida. A ciência tem papel importante indicando quais são as melhores alternativas e guiando uma tomada de decisão consciente sobre possíveis desvantagens do método escolhido.

Necessidade de uma boa comunicação

Além disso, muitas vezes, para conquistar visibilidade frente a tamanho volume de notícias, a divulgação científica de estudos relacionados à infância ganham tons sensacionalistas. Dessa forma, geram pressão para que os pais sigam determinadas tendências sociais – deve-se mostrar a outros pais e à sociedade que assim o fazem. 

Nesse sentido, apesar da ciência ter sido feita corretamente e funcionar como uma ferramenta de decisão para os pais, a maneira que é comunicada e usada pela sociedade, deixa pais inseguros e pressionados sobre o modo de cuidar de seus próprios filhos.

Ciência a favor da parentalidade

Apesar de muitos aspectos do cuidado parental ainda estarem em debate na ciência ou na sociedade, há também muito conhecimento científico bem estabelecido, com benefício inegável para a saúde das crianças e que não gera pressão sobre os pais, muito pelo contrário: gera tranquilidade.

A importância da triagem neonatal já está consolidada em todo o mundo. Os benefícios de realizar testes de saúde em bebês, desde os primeiros dias de vida, para detectar precocemente doenças da primeira infância são indiscutíveis. 

A intervenção clínica adequada e precoce a doenças da primeira infância reduz a mortalidade e sequelas ao desenvolvimento, aumentando a qualidade de vida. Entre as triagens neonatais, o Teste da Bochechinha é o teste genético mais avançado para bebês, identificando mais de 340 doenças genéticas tratáveis. 

A ciência caminha a passos largos para proporcionar cada vez mais qualidade de vida às crianças. Conheça mais sobre o Teste da Bochechinha e como ele proporciona uma infância e uma parentalidade mais tranquila.

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